A recuperação de pastagens degradadas é hoje uma das estratégias mais importantes para fortalecer o agronegócio e ampliar o desenvolvimento sustentável do Maranhão. Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, secretário de estado da agricultura e pecuária do Maranhão, apresenta que investir na revitalização dessas áreas transforma a produção rural, aumenta a renda das famílias agricultoras e contribui diretamente para o crescimento econômico regional. Portanto, políticas públicas bem estruturadas, alinhadas às novas tecnologias agrícolas, são essenciais para que o estado aproveite plenamente seu potencial produtivo.
O Maranhão possui vastas áreas de pastagens que, ao longo dos anos, sofreram degradação devido a uso intensivo, manejo inadequado, erosão e impactos climáticos. Esse cenário representa um desafio, mas também uma grande oportunidade: ao recuperar essas áreas, o produtor rural melhora o desempenho do solo, aumenta a capacidade de suporte animal e reduz a necessidade de abertura de novas áreas, preservando vegetações nativas e fortalecendo práticas de conservação ambiental. O processo beneficia não apenas a pecuária, mas também diversas cadeias produtivas conectadas ao campo.
Venha compreender mais desse processo no artigo a seguir!
A recuperação de pastagens como eixo do desenvolvimento sustentável
A degradação do solo afeta diretamente a produtividade e a rentabilidade das propriedades rurais, por isso o secretário, Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, alude que investir na recuperação de pastagens é uma estratégia de alto impacto, pois melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo. Práticas como adubação orgânica, rotação de culturas, plantio direto, integração lavoura-pecuária e introdução de espécies forrageiras adaptadas ao clima do Maranhão têm mostrado resultados positivos em diferentes regiões do estado.
Além disso, estudos recentes reforçam que a regeneração de pastagens degradadas contribui para reduzir as emissões de carbono, recuperar a fertilidade do solo e aumentar a biodiversidade. Essa prática está alinhada às tendências globais de sustentabilidade e às exigências crescentes de mercados consumidores que buscam produtos agropecuários provenientes de sistemas de produção responsáveis.
Fabio Jose Gentil Pereira Rosa elucida que promover a recuperação de áreas degradadas é um caminho concreto para conciliar produtividade, conservação ambiental e desenvolvimento social.
Impactos econômicos para produtores e municípios
Ao recuperar áreas degradadas, o produtor rural reduz custos operacionais e aumenta significativamente a produtividade de sua atividade. Com maior capacidade de suporte, o rebanho se desenvolve melhor, a necessidade de suplementação diminui e o manejo torna-se mais eficiente. Segundo Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, essas melhorias impactam diretamente a renda das famílias, fortalecendo a economia local e promovendo maior dinamismo no comércio regional.

A recuperação de pastagens também contribui para a abertura de novas oportunidades de negócio, como agroindústrias, serviços de assistência técnica, cooperativas e iniciativas de comercialização de produtos sustentáveis. Em muitos municípios maranhenses, esse processo tem sido responsável por estimular o empreendedorismo rural e melhorar indicadores socioeconômicos. Quando o produtor prospera, toda a comunidade se beneficia, desde pequenos comerciantes até setores ligados ao transporte, alimentação e serviços.
Outro ponto fundamental é o impacto positivo na gestão ambiental dos municípios. Áreas revitalizadas reduzem o risco de erosão, protegem cursos d’água e criam um cenário mais favorável para políticas de uso sustentável da terra. Isso fortalece projetos de conservação e abre caminho para participação em programas de crédito rural, incentivos fiscais e certificações ambientais.
A influência das mudanças climáticas e novas tecnologias
Com as mudanças climáticas alterando regimes de chuva, temperaturas e padrões de seca, práticas agrícolas mais resilientes tornam-se indispensáveis. Por isso, o Maranhão precisa se preparar para períodos de irregularidade hídrica, que afetam diretamente a produção agrícola e pecuária. A recuperação de pastagens surge como uma solução estratégica, pois melhora a retenção de água no solo, reduz os efeitos da erosão e aumenta a resistência das plantas em períodos de estiagem.
As novas tecnologias aplicadas ao campo vêm reforçando esse movimento. Ferramentas como drones, análise de solo por sensoriamento remoto, sistemas de irrigação inteligente e monitoramento climático ajudam produtores a tomar decisões mais precisas e rápidas. Como considera Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, a combinação entre tecnologia e manejo sustentável potencializa a capacidade produtiva e permite que agricultores adotem práticas baseadas em evidências científicas e dados atualizados.
Maranhão preparado para novas oportunidades em 2026
O ano de 2026 representa um marco importante para o desenvolvimento rural do Maranhão. Com políticas públicas articuladas, capacitação técnica, incentivo à sustentabilidade e investimentos em infraestrutura, diversos municípios têm potencial para transformar áreas degradadas em sistemas produtivos eficientes, lucrativos e ambientalmente equilibrados. Essa é uma oportunidade de fortalecer a economia maranhense de forma inclusiva, valorizando o trabalho das famílias agricultoras e promovendo desenvolvimento regional duradouro.
Ao recuperar pastagens degradadas, o Maranhão não apenas melhora sua produção agropecuária, mas também reforça seu compromisso com a conservação ambiental e com as futuras gerações. Conforme frisa Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, o estado tem condições de se posicionar como referência nacional em sustentabilidade e manejo inteligente do solo, integrando crescimento econômico, proteção ambiental e justiça social.
Autor: Vlasov Gogh










