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Liberte-se da alergia respiratória: soluções eficazes que você precisa conhecer

Gustavo Khattar de Godoy
Gustavo Khattar de Godoy

Conforme elucida o médico Gustavo Khattar de Godoy, as alergias respiratórias atingem milhões de pessoas em todo o mundo e têm se tornado cada vez mais frequentes devido a fatores como poluição do ar, mudanças climáticas e hábitos modernos de vida. Elas ocorrem quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a substâncias aparentemente inofensivas, como pólen, ácaros, pelos de animais ou mofo. 

Essas substâncias, conhecidas como alérgenos, provocam sintomas como espirros, coriza, congestão nasal, tosse seca e até falta de ar. A urbanização acelerada, o aumento do tempo passado em ambientes fechados e mal ventilados, além do contato constante com produtos químicos, favorecem a sensibilização do organismo e agravam o quadro alérgico. Entender as causas é o primeiro passo para buscar soluções eficazes e personalizadas para esse problema de saúde tão impactante.

Como diferenciar alergia respiratória de resfriados ou infecções?

Uma dúvida comum entre pacientes é como distinguir uma alergia respiratória de um simples resfriado ou uma infecção respiratória viral. Embora os sintomas possam se parecer — como nariz entupido, espirros e tosse —, existem sinais que ajudam a diferenciar. As alergias costumam ser persistentes ou sazonais, ocorrem em ambientes específicos (como ao entrar em um quarto com mofo ou quando há contato com animais), e não causam febre. 

Gustavo Khattar de Godoy
Gustavo Khattar de Godoy

Já os resfriados geralmente duram poucos dias e podem vir acompanhados de mal-estar geral, dor de garganta e febre baixa, explica o doutor Gustavo Khattar de Godoy. Infecções respiratórias, por sua vez, tendem a ter sintomas mais intensos e podem evoluir com secreção purulenta e febre alta. Um diagnóstico adequado feito por um alergista ou otorrinolaringologista é fundamental para definir o tratamento correto e evitar medicações desnecessárias.

Quais mudanças no ambiente podem reduzir as crises alérgicas?

O controle ambiental é uma das estratégias mais eficazes para prevenir crises alérgicas e deve ser adotado com disciplina. Comece com uma limpeza mais cuidadosa da casa: evite varrer (prefira aspiradores com filtro HEPA), troque os lençóis semanalmente com água quente e elimine tapetes, cortinas pesadas e bichos de pelúcia, que acumulam poeira e ácaros. A umidade deve ser controlada com desumidificadores ou ventilação adequada, já que o mofo é um potente alérgeno. 

Segundo o doutor Gustavo Khattar de Godoy, em locais com muito pólen, manter as janelas fechadas durante a primavera e utilizar purificadores de ar pode ajudar bastante. Animais de estimação, especialmente gatos, devem ser mantidos fora dos quartos, e seus pelos aspirados com frequência. Essas mudanças simples, mas consistentes, podem reduzir significativamente a exposição a alérgenos e melhorar a qualidade de vida.

Os medicamentos são sempre necessários no tratamento?

Nem sempre. O uso de medicamentos para alergias respiratórias depende da gravidade e da frequência das crises, frisa Gustavo Khattar de Godoy. Antialérgicos (antihistamínicos), descongestionantes nasais e corticoides (nasais ou orais) são bastante utilizados para aliviar os sintomas. Porém, eles devem ser usados com orientação médica, pois o uso prolongado e indiscriminado pode causar efeitos colaterais. 

Em casos mais leves, mudanças no ambiente e cuidados preventivos já são suficientes para controlar os sintomas. Além disso, existe a imunoterapia, ou vacina para alergia, que consiste na aplicação gradual do alérgeno para “treinar” o sistema imunológico a tolerá-lo, sendo uma alternativa eficaz e de longo prazo. A automedicação, ainda comum, pode mascarar sintomas e atrasar o diagnóstico de outras doenças respiratórias importantes.

Em suma, conviver com uma condição crônica como a alergia respiratória exige disciplina, mas não impede uma vida plena e saudável. O doutor Gustavo Khattar de Godoy enfatiza que conhecer seus gatilhos, evitar a exposição desnecessária a alérgenos, manter um ambiente higienizado e seguir orientações médicas são atitudes fundamentais. A alergia respiratória pode ser desafiadora, mas com conhecimento e ação, é possível viver bem, livre de crises frequentes e com mais disposição para aproveitar o dia a dia.

Autor: Vlasov Gogh