Como comenta o fundador Aldo Vendramin, o impacto econômico do Freio de Ouro vai muito além das pistas e arquibancadas. Trata-se de um dos maiores eventos ligados ao cavalo crioulo e à cultura gaúcha, que gera renda, empregos e oportunidades em diversas frentes. Desde a criação e preparação dos animais até a movimentação turística, gastronômica e comercial, a competição impulsiona toda a cadeia do agronegócio, fortalecendo não apenas a tradição, mas também a economia regional e nacional.
Descubra como o Freio de Ouro vai além da tradição e se transforma em um verdadeiro motor econômico, conectando a cultura gaúcha às engrenagens do agronegócio.
Como o impacto econômico do Freio de Ouro beneficia criadores e treinadores?
O impacto econômico do Freio de Ouro começa diretamente com os criadores de cavalos crioulos, que investem em genética, nutrição e bem-estar animal para preparar exemplares competitivos. Segundo o empresário Aldo Vendramin, esses investimentos resultam em negócios mais sólidos, movimentando leilões, vendas de coberturas e a valorização de linhagens premiadas. O sucesso no evento muitas vezes multiplica o valor de um cavalo e garante retornos expressivos para os criadores.

Além dos criadores, os treinadores também se beneficiam da competição. O mercado de treinamento cresce com a demanda por profissionais especializados capazes de preparar animais de alto desempenho. Isso cria oportunidades de carreira e promove a profissionalização do setor, elevando o nível técnico da cadeia equestre.
De que forma o evento fortalece o turismo e a economia regional?
O Freio de Ouro atrai milhares de pessoas todos os anos, movimentando hotéis, restaurantes, transportes e comércio local. Esse fluxo de visitantes gera uma receita importante para as cidades-sede, que veem sua economia fortalecida durante o período da competição. O turismo rural também ganha destaque, já que muitos visitantes aproveitam para conhecer propriedades, fazendas e rotas ligadas ao cavalo crioulo.
Além da movimentação direta, o evento promove a cultura regional, estimulando setores como gastronomia, artesanato e música tradicionalista. Como destaca o fundador Aldo Vendramin, esses elementos culturais não apenas enriquecem a experiência do público, mas também geram renda para pequenos produtores e artistas locais.
O impacto se estende ainda à divulgação internacional. O Freio de Ouro coloca a região e o cavalo crioulo em evidência, atraindo estrangeiros interessados em genética, negócios e turismo, ampliando o alcance da economia local e consolidando o evento como vitrine cultural e econômica.
Quais são os reflexos do Freio de Ouro para a cadeia do agronegócio no Brasil?
Conforme Aldo Vendramin, os reflexos do Freio de Ouro vão além da economia regional, alcançando todo o agronegócio brasileiro. O evento reforça a importância da pecuária e da equinocultura como setores estratégicos para o país. A demanda por insumos agrícolas, como rações, suplementos e equipamentos, cresce durante o preparo e manutenção dos animais, fortalecendo indústrias ligadas à produção rural.
Outro reflexo é o estímulo à inovação. Empresas do setor agropecuário investem em tecnologias voltadas ao manejo, reprodução e desempenho animal, motivadas pelo alto nível de exigência da competição. Esse movimento acelera a modernização da cadeia produtiva, elevando o Brasil a novos patamares de competitividade no cenário internacional. Essa busca constante por melhorias garante que o país se mantenha relevante e atualizado frente às demandas globais do agronegócio.
Por fim, o Freio de Ouro contribui para a valorização da cultura rural como um todo. Ao unir tradição e negócios, o evento demonstra que o agronegócio não se resume à produção em larga escala, mas também à preservação de valores históricos e culturais, reforçando a identidade do campo como parte essencial da economia brasileira. Esse equilíbrio fortalece a conexão entre passado e futuro, mostrando que inovação e tradição podem caminhar lado a lado.
Autor: Vlasov Gogh